MAPA – GEO – RECURSOS NATURAIS, MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO – 53_2024
Analise atentamente aos fragmentos das duas reportagens a seguir:
Reportagem 1 – Chuva em pontos do RS bate a média prevista para cinco meses: veja lista de cidades com maior acumulado (Portal g1, 2024)
O Rio Grande do Sul (RS) vive uma das piores (se não a pior) tragédia climática de sua história. As fortes chuvas que ocorreram em todo o estado castigam a região desde o fim de abril, causando inúmeros estragos, que ainda não foram completamente contabilizados. Até o momento, as inundações afetaram mais de 90% dos municípios gaúchos, com mais de 2 milhões de pessoas impactadas pelo evento climático extremo.
Segundo reportagem do G1, publicada em 07 de maio de 2024, as chuvas em determinados pontos do RS bateram as médias previstas para cinco meses. A cidade de Fontoura Xavier (778 mm) e Caxias do Sul (694 mm), aparecem no topo da lista dos dados do Cemaden analisados pela Climatempo e obtidos pelo g1. Os dados mostram que a capital do estado não foi a região mais afetada pelas chuvas extremas.
De modo geral, a chuva acumulada em 15 dias no Rio Grande do Sul supera os 300 mm em muitas regiões do estado. “Mas em algumas áreas como a serra, a Grande Porto Alegre, os Vales, o total acumulado neste período supera os 400 mm e, na serra gaúcha, já choveu cerca de 700 mm em 15 dias”, afirma o Climatempo.”
Disponível em:
Reportagem 2 – Rio Grande do Sul: como as chuvas começaram? Por que alagou tanto? (Portal UOL, 2024)
O volume intenso de chuvas que devastou boa parte do Rio Grande do Sul provocou a morte de centenas de pessoas e surpreendeu gaúchos e autoridades. O fenômeno, no entanto, pode ser explicado por uma condição de fatores.
Como as chuvas começaram?
Segundo Luiz Natchigall, da Metsul Meteorologia, o estado foi atingido por uma massa de ar frio, que veio do sul do continente, e se encontrou com uma massa de ar quente que já circulava em boa parte do centro-norte do Brasil. Quando há esse encontro, a tendência é de que a água passe por um processo de condensação, ou seja, do gasoso para o líquido. É justamente aí que há a formação de nuvens e, consequentemente, das chuvas.
Massa de ar quente formou uma espécie de “barreira”.
De acordo com o coordenador-geral de Operações e Modelagem do Cemaden, Marcelo Seluchi, essa barreira impediu a passagem da massa de ar frio e fez com que nuvens carregadas ficassem presas sobre a Região Sul. O fenômeno provocou o acúmulo extremo de chuvas por alguns dias, entre abril e o início de maio. O aquecimento de uma parte do oceano Índico, que fica na costa da África, também ajuda a explicar as chuvas intensas no Rio Grande do Sul. O aquecimento fora do normal está ligado ao chamado aquecimento global — que é o aumento anormal da temperatura média do planeta devido à intensificação do efeito estufa.
Por que alagou tanto?
A chuva acumulada caiu em uma região de nascentes. Porto Alegre, capital do estado, foi uma das mais castigadas: a cidade é banhada pelo Guaíba, que recebe as águas vindas de outras bacias hidrográficas afetadas pelos temporais, como Taquari e Caí. O Guaíba atingiu o nível recorde de 5,30 m, segundo medição feita pelo Ceic (Centro Integrado de Coordenação e Serviços de Porto Alegre). A cota de inundação, que é quando o volume de água transforma-se em enchente e pode causar danos, é de 3 m.
A capital gaúcha fica a poucos metros do nível do mar e está cercada por montanhas. Á água que desce para o Guaíba vem em alta velocidade. Depois, esse volume segue para a Lagoa dos Patos e deságua através do funil do Rio Grande, no sul do estado, no Oceano Atlântico.
Mas não foi só a natureza. Problemas estruturais, como o transbordamento de diques, a incapacidade das bombas e o rompimento de barragem, intensificaram o problema.
Disponível em:
Visto isso, caro(a) aluno(a), compreendemos que a região sul tem passado, ano após ano, por diversos desastres naturais. Em todos os ocorridos, as chuvas torrenciais têm sido as principais vilãs desses cenários catastróficos, tirando a vida de inúmeras pessoas e causando prejuízos particulares e coletivos imensuráveis. No entanto, é muito comum que o poder público coloque integralmente a culpa nas chuvas e se exima das responsabilidades relacionadas ao histórico da má utilização do solo e ausência de políticas públicas para sanar o problema. Soma-se a isso o crescente negacionismo frente às mudanças climáticas em curso, que potencializam esses desastres naturais, deixando-os mais frequentes e mais intensos.
Desse modo, baseando-se nas informações apontadas nas duas reportagens e nos materiais disponibilizados durante a disciplina, elabore um texto dissertativo correlacionando os diversos fatores (naturais e antrópicos) que levaram à ocorrência deste atual desastre. Procure correlacionar os fatores naturais com a má utilização dos recursos naturais, tentando explicar de que maneira a má gestão destes recursos, por um lado potencializam a ocorrência desses fenômenos e por outro, tornam um fator agravante no momento de sua ocorrência. Ao final do texto, proponha medidas e soluções que poderiam ser adotadas, no nível das bacias hidrográficas envolvidas, para tentar mitigar os impactos causados pela ocorrência de chuvas futuras dessa magnitude.
Orientações:
– Realize seu MAPA em forma de um texto dissertativo, com o mínimo de 30 linhas e o máximo de duas laudas.
– Desenvolva em seu trabalho todos os conteúdos elencados.
– Leia novamente o que escreveu, amplie as ideias e conclua sua atividade.
– Para auxiliar no desenvolvimento do texto, faça o uso de seu livro didático e de materiais de apoio.
– Desenvolva o seu trabalho no Template disponibilizado no Material da Disciplina.
– Assista ao vídeo explicativo disponível na Sala do Café.
– Lembre-se de que a adequação do texto às normas da ABNT é fundamental. Assim, atente-se às citações e à indicação das referências às suas fontes no final do texto.
– Realize uma cuidadosa correção ortográfica em seu texto antes de enviá-lo.
– Formate seu texto com as seguintes configurações: Fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12, espaçamento entre linhas 1,5, texto justificado.
– O formato do arquivo deve ser “texto” (doc ou docx).
ATENÇÃO!
– Para anexar o arquivo na atividade, clique sobre o botão “Selecionar arquivo”. Após anexar o trabalho e certificar-se de que se trata do arquivo correto, clique no botão “Responder” e, posteriormente, em “Finalizar”.
– Após “Finalizar a Atividade”, não será possível reenviá-la ou realizar qualquer modificação no arquivo enviado.
Bom trabalho!