Para que um alimento apresente a alegação de propriedade funcional, é exigida comprovação científica por meio de estudos aplicáveis, baseados em ensaios clínicos com metodologia adequada ou em estudos epidemiológicos. Contudo, apesar de uma regulamentação consolidada e benefícios comprovados, ainda há um baixo consumo desses alimentos pela população acima de 18 anos (Campos et al., 2016).
No âmbito geral, apesar de controvérsias, os estudos caracterizam os consumidores de alimentos funcionais como mulheres, de boa situação financeira e alto nível de escolaridade, que se preocupam com a saúde de forma global, na medida em que praticam atividades físicas e têm uma alimentação adequada. Ademais, percebe-se que a cultura local tem bastante influência na percepção dos alimentos funcionais (Safraid et al.
2022).
Fontes: CAMPOS, C. M. F.; ARAÚJO, M. A. MOREIRA-ARAÚJO, R. S. R. Consumo de alimentos funcionais por usuários de self services. Higiene Alimentar, v. 30, 34-37, 2016.
MARTINS, A. P. O. et al. Factors affecting the consumption of organic and functional foods in Brazil. Food Science and Technology, v. 41, n. 4, p. 938-943, 2020. SAFRAID, G. F.; PORTES, C. Z.; DANTAS, R. M.; & BATISTA, Â. G. Perfil do consumidor de alimentos funcionais: identidade e hábitos de vida. Brazilian Journal of Food Technology, v. 25, e2021072, 2022.
Sabendo-se que ainda há muita confusão entre os termos: alimentos funcionais, compostos bioativos, nutracêuticos e suplementos alimentares DIFERENCIE cada um destes termos, considerando a atualização mais recente sobre eles.
Fonte: BASEGGIO, A. M. Alimentos Funcionais. UniCesumar, Maringá: Unicesumar, 2023. Unidadel,p. 16 — 20