“A gramática descritiva não se preocupa com o que está certo ou errado, mas sim em descrever os usos reais da língua, tal como é falada pelos seus usuários. Para isso, o linguista observa os enunciados reais, tal como aparecem em contextos naturais, e descreve regularidades. […] Pode haver diferenças entre as regras que devem ser seguidas e as que são efetivamente seguidas.”
POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado de Letras, 1996, adaptado.
II. Um pesquisador analisa diferentes formas de uso do pronome de tratamento nas regiões Norte e Sudeste do Brasil, sem julgar tais variações como corretas ou incorretas, apenas descrevendo seus usos. Essa pesquisa corresponde a uma abordagem da gramática descritiva.
III. Um linguista propõe uma reforma ortográfica que simplifique o uso do hífen, baseando-se em sua percepção pessoal de clareza e lógica, sem apoio em dados empíricos do uso real da língua. Essa proposta reflete o princípio fundamental da gramática descritiva.
I, apenas.
II, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.