Ao longo dos anos, algumas concepções diferentes permearam as práticas de ensino dos jovens e adultos, na tentativa de erradicar ou, ao menos, minimizar o analfabetismo no Brasil.
Com base nas discussões sobre este tema apresentadas no livro de Prática de Ensino da Língua Portuguesa I, leia as assertivas a seguir:
I. Durante a maior parte do século XX, bastava saber ler algumas palavras ou frases, ou seja, decodificá-las, para que o cidadão fosse considerado alfabetizado.
II. A concepção de ensino de Paulo Freire defendia uma visão mais ampla da alfabetização, com base em atividades ligadas à prática social, cultural e profissional do aluno, a fim de ampliar sua interação na sociedade.
III. Embora, a partir do fim do século XX, houvesse algumas tentativas de mudança quanto à concepção de ensino nas escolas, de forma a ampliar os letramentos e preparar os alunos para uma vida mais participativa na sociedade, na educação de jovens e adultos, a visão tradicional e instrumental manteve-se por mais tempo.
IV. A alfabetização e o letramento, mesmo que entendidos na atualidade como processos diferentes, estão relacionados, interligados e indissociáveis, pois ambos visam ao desenvolvimento do aluno quanto às práticas que envolvem o uso da linguagem.
É correto o que se afirma em:
I e III, apenas.
II e IV, apenas.
III e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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